Caçadas Alecrim da Fórnea

Um espaço de imagens de momentos de caça, textos de opinião, histórias, espécies cinegéticas, legislação, armas e munições de caça, cães e culinária, resultantes de experiências e vivências pessoais, que aqui são relatadas para partilhar e mais tarde recordar.

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sábado, 31 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

Onde estás tordo?

Terminada a caça à perdiz na ZCA, o tordo passa a actor principal. Quer dizer, passava, pois o protagonista, tal como nos anos anteriores, resolve não aparecer.
Efectivamente, ano após ano a presença do tordo, pelo menos no coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, continua a ser residual. Tão residual que uma jornada de caça em que se caçem meia dúzia de tordos é uma excelente jornada.


Pontualmente o chumbo 7 1/2 aquece o cano e do mesmo modo lá vai caindo um...

Continuará a valer a pena levantar às 6 da manhã?
Claro, nem que seja para ver o nascer do sol ou pelo passeio.


Continuação de boas caçadas.

João Carlos Pereira

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

9,3x62...à espera do próximo disparo.

Há quem goste e quem não goste...para mim o calibre 9,3x62 é o calibre das montarias.


Podem ver o album 9,3x62 e "amigos" no FACEBOOK (clicar na ligação)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

2 anos de blog

Em 04 de Novembro de 2009, foi criado o blog "Caçadas Alecrim da Fornea", com o principal objectivo de promover e dar a conhecer uma actividade lúdica que procura ser marginalizada por alguns sectores da sociedade. 
Passados dois anos espero ter contribuido para esse fim, mostrando e dando a conhecer aquilo que eu vejo e sinto da caça, ajudando a quebrar alguns preconceitos em relação aos caçadores.

Saudações cinegéticas!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

As perdizes de Belver

A oportunidade surgiu, e passados quase dez anos, pude voltar a caçar na agora zona de caça da freguesia de Belver.
Das verdadeiras perdizes que dão luta até ao último momento e em que o resultado final, em termos quantitativos, é o que menos importa.
Para mais tarde recordar aqui ficam alguns momentos...



A foto de grupo, onde falta o amigo Victor Pires, que não pode estar presente, é o testemunho de duas gerações de caçadores e prova viva que a caça é para continuar...



Para a próxima não faltas Victor...

Saudações cinegéticas
João Pereira

domingo, 23 de outubro de 2011

Agro-Mós

Em Porto de Mós


o seu espaço,



Procura cão para caça ao coelho? Contacte a Agro-Mós!



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um bom cinturão!

Victor, quando telefonas-te o que é que eu te respondi?
"Uma perdiz e um coelho..."

Ele há dias bons, e esta quinta-feira foi uma delas. Com as temperaturas mais baixas a permitirem um melhor trabalho por parte dos cães, o resultado não podia ser melhor.

A começar, depois de um bom "cerco", um coelho que não teve hipoteses acabou pendurado à cintura (metade é do meu irmão).
Com a alteração do tempo a localização dos bandos de perdizes não era certo, a estratégia tinha de mudar e assim foi. 
Depois de acertar na "tactica", a primeira tombou com uma carga de 32 gr de chumbo nº6, mas a manhã ainda estava a começar...


Mais algumas "voltas" e o quadro compôs-se...duas perdizes e um coelho "alecrim da fornea".


Até domingo!
João Pereira

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Duas perdizes "alecrim da Fornea"

Na caça existem momentos pelos quais vale a pena levantar cedo, ver o nascer do sol na Fornea é um deles.


Simplesmente delicioso!
Nada melhor que esta visão para criar expectativas para mais uma manhã "atrás" das "manhosas" perdizes que existem entre as nascentes do Rio Alcaide e do Rio Lena.
E assim foi, num lance que ficará na retina por muito tempo tombou a primeira perdiz com uma carga de 32 gr de chumbo nº6.
Mais umas "voltas" e uma segunda tombou, desta feita sob a pontaria certeira do meu irmão.
Para a posteridade aqui fica uma foto das verdadeiras perdizes "alecrim da Fornea"!


 
Continuação de boas caçadas!

João Pereira

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quinta-feira muito quente!

Quarta-feira, procuro no sitio do instituto de Meteorologia as previsões para amanhã, quinta-feira. Máxima para Leiria 32! Não está mau, continua tudo na mesma, calor, calor, calor...mas também estamos em Agosto e é normal.
Faziam sentidos estas palavras há dois meses atrás, agora torna-se quase impraticável o exercício da caça depois das 10h00.
Temos de aceitar o facto que o clima mudou, já  não se pode dizer ou escrever..."está a mudar..."
Mas voltando à caça, é simplesmente soberbo uma manhã atrás das perdizes da Fornea, monte acima, monte abaixo...


E sempre com muita água à disposição dos nosso fieis amigos, vão sempre pelo menos cinco litros...


Por fim, o resultado...



Até domingo...e continuação de boas caçadas!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A primeira da época

Outubro com temperaturas de 30 graus, até parecia que estava na abertura de 15 de Agosto, no coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros é demais.
Quer para nós, quer para os cães e claro para as perdizes!

Mesmo assim a expectativa é sempre muita e não há calor que faça desanimar.
Depois de ter encontrado um belo bando e este ter levantado longe de tiro, continuamos...
Antes de nós já alguém se tinha antecipado e limpado uma "vermelhuda", provavelmente algum caçador sem licença e alado!

Mesmo com calor as "raparigas" não desistiram e continuaram sempre atentas...não pode faltar foi a água!


Por fim, e depois de muitas "voltas", uma ficou...a primeira da época.


João Pereira

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O seguro da Perdiz

Do "estrondo" ao levantar, que quase nos inibe ou pelos menos nos retrai uma décimas de segundo, segue-se um voo forte e rápido, culminando normalmente com o ficar "tapada" por algum obstáculo natural. Esta acção leva muitas vezes a que o cartucho fique por disparar...
Este é o seguro de vida da perdiz! 



Domingo está quase a chegar...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A MINHA MANEIRA DE SENTIR A CAÇA

Um texto simplesmente excepcional sobre o porquê de ser caçador e de se caçar, reflectindo sobre um tema que a muita boa gente faz confusão, não o entende e o abomina, no qual me reflicto e que, sinceramente não conseguiria descrever tão bem como o fez António Inácio. De ler e reflectir.
Publicamente aqui fica o meu elogio!
No FACEBOOK procurem o grupo "Amantes da Caça" e lá o encontraram.

“A MINHA MANEIRA DE SENTIR A CAÇA”

A caça.
O que é a caça, e porque caçamos, são questões que se põem, e a quem muito boa gente não sabe responder. É importante, que pelo menos os caçadores saibam responder às referidas questões. Na escola onde eu aprendi, há cada vez menos alunos, há outros locais onde há eventuais e potenciais alunos mas não há escola. Sou defensor de uma “Escola de caça”.
A caça, é muito mais que um divertimento ou passatempo.
A caça nunca deverá ser para o caçador uma distracção, mas sim o exercício da arte da caça.
Ao caçarmos, devemos de o fazer, com amor, paixão, esforço, respeito e dentro da legalidade, só assim estaremos a defender, preservar, e promover a caça.
Antes de escrever mais qualquer coisinha será bom dizer, que sou sempre caçador e estou sempre a caçar.
Para mim, como para muitos, ser caçador é uma maneira de estar, é um estado de espírito.
Há quem diga que é uma doença e que no meu caso se agrava de dia para dia, mas não me parece, pois sinto-me cada vez melhor, que eu saiba a generalidade dos doentes não se sentem bem.
O verdadeiro caçador, é quem caça de uma forma digna e sustentável, com respeito e admiração pelas espécies, persegue-as para as abater, mas também as protege e cuida, para que se conservem e se reproduzam.
Fazer tudo isto é ser um autêntico “senhor” no campo, e um verdadeiro conservacionista.
Para mim, caçar não é matar.
“Não caço para matar, mato porque caço”.
Para mim, caçar não é matar.
“Não caço para matar, mato porque caço”. Não tenho dúvidas nenhumas, que a caça é cultura e tradição, e que é devido à caça e aos nossos antepassados caçadores, que somos aquilo que somos.
Quando caço procuro a qualidade e não a quantidade;
Cada vez mais, dou mais valor aos lances;
Cada vez mais importo-me menos em não matar nada;
Cada vez mais, retiro mais prazer do acto de caçar;
Cada vez mais, sou mais selectivo;
Cada vez mais, estou mais apaixonado pela caça;
Porque temos a “paixão” pela caça?
Cada vez mais, concordo que caçamos por instinto.
Nós caçadores, temos o instinto caça, como o tem o gato, por exemplo, que mesmo sabendo que tem a ração diária de comida à sua espera, não desdenha a oportunidade para apanhar o rato ou a borboleta, muitos até desistem das mordomias e preferem viver da caça.
Depois do instinto, o que pretendemos?
A carne?
Nos dias de hoje, está mais que visto, que não se caça para comer, mas sabe-me muito melhor a caça que abato, do que a abatida pelos outros.
Entre outras, uma das boas maneiras de demonstrar o nosso respeito para com a peça de caça, será comê-la. Simultaneamente, ao recordarmos o lance, estamos a “admirar a peça”. Talvez seja das melhores justificações para a sua morte.
Pois é, além de gostar de caçar também gosto de degustar a caça.
Será pelo troféu? Não me parece, a paixão existe em muito boa gente, que não tem como objectivo o troféu.
Será pelo lance?
Parece-me que sim, logicamente que o lance será tudo o que se fez anteriormente, para conseguir abater a “peça”. Assim sendo, como outros, eu serei um caçador de lances.
Enquanto caçador, gosto de me sentir como um predador ou super predador.
Não consigo renunciar esse papel. Faz parte de mim.
A natureza sente necessidade do caçador e nós dela. Os caçadores fazem parte da natureza.
As espécies cinegéticas têm que ser caçadas, só abatemos os mais fracos, e ao faze-lo, estamos a contribuir para que se defendam melhor, para que apurem, e desenvolvam o instinto de sobrevivência, e assim continuem a dar luta ao caçador e aos restantes predadores.
As espécies cinegéticas precisam de ser caçadas.
Inácio
Texto publicado com autorização do seu autor e extraído do grupo Amantes da caça no FACEBOOK.

João Pereira

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Caçadores alados - Cetraria

Embora sendo uma actividade milenar, a caça com aves de rapina é um dos métodos de caça pouco divulgado.
Aves que para a maioria dos caçadores representam concorrencia, na cetraria representam uma união prefeita entre o homem e a ave.
Pelas mãos do amigo Paulo Malicia aqui ficam algumas fotos desses momentos.





“A Falcoaria não é apenas um sistema diferenciado de caça, mas sim uma arte que tem levado o homem à mais profunda aliança com o animal.
Por ela irmão falcoeiro, quando uma vez mais, com a ave no punho, ao amanhecer, sais à caça daquela peça que sempre parece a primeira e na verdade pode ser a ultima, pensa que nas tuas emoções pulsão e sobrevivem cem mil anos de caçadores poderosos.”

 Paulo, se souberes quem é o autor do texto, informa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Perdigueiro Português - Momentos

Mais um dia de treino!
Para a posterioridade aqui ficam momentos espetaculares proporcionados pela "Mimi".







segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A causa do declinio do coelho bravo

Andava eu a navegar na página do ICNB, quando tropecei no link para o lince-ibérico, e como amante da natureza apraz-me estar em cima das últimas novidades sobre a sua recuperação, pois este só recuperará se a população do coelho bravo recuperar também.
Dentro desse micro-site existem diversos itens, sendo um sobre o coelho bravo.
E aí encontrei a causa do declínio do coelho bravo...

"As populações de coelho-bravo sofreram declínios importantes nas últimas décadas do séc. XX com a introdução de duas graves epizootias – a mixomatose e a doença hemorrágica viral. À mortalidade causada por estas doenças associou-se uma gestão cinegética desadequada que resultou numa classificação do Livro Vermelho de Vertebrados como espécie "Quase Ameaçada"."

Para uma leitura completa:

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dia de treino

Mais um dia de treino...o 02 de Outubro está a aproximar-se!!!!!!!!!



Cansada, mas "alegre"...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Caça ao Melro

Para conhecimento:

Foi publicada a portaria 260-B/2011 de 12 de agosto que substitui o anexo da portaria nº 147/2011 de 07 de Abril e que revoga a alinea j) da mesma.
Em suma, com esta publicação é excluido o melro do calendário venatório para o triénio 2011/2014.

Para leitura da mesma aqui fica o link

http://dre.pt/pdfgratis/2011/08/15501.pdf

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Salvámos o melro!!!

"Salvamos o melro!!

Foi com esta afirmação que os defensores da campanha em prol da não caça ao melro expressaram ao terem conhecimento do despacho do Exmº Sr. Secretário de Estado. O massacre do melro foi travado a tempo, quando milhares de caçadores já se preparavam para levar ao extermínio esta ave. Ressalve-se, travado a tempo, devido à muita pressão sobre as autoridades competentes, quando já se tinha verificado uma autentica corrida às espingardarias à procura de novas espingardas e de milhares de cartuchos, tendo inclusive as empresas fabricantes dos mesmos aumentado a sua produção. Com este despacho, vieram agora as referidas empresas lamentar os prejuízos daí advindos, uma vez que não irão conseguir escoar os milhares de cartuchos produzidos.

In “Grafonola verde”


Um texto fictício, que de forma irónica retrata o que se passou desde a publicação da portaria que publicou o calendário venatório para o triénio 2011 a 2014. Algumas mentalidades verdes, que desconhecendo como se articula o mundo da caça, entraram em “pânico” com a publicação do referido calendário.
Estando o território nacional praticamente todo ordenado, o referido calendário serve apenas como linha orientadora, competindo aos gestores de cada zona de caça determinarem quais as espécies que podem ser caçadas e seu número de efectivos a abater baseados nos dados do mesmo, fazendo inserir essa informação no plano anual de exploração.
Ou seja, este últimos é que determinam quais as espécies a caçar e seu numero de abates permitidos dentro de cada zona de caça.
Esta situação, quando apareceu a petição para a não caça ao melro e outras campanhas similares, não foi explicada, ou se foi, não foi entendida, à comunidade não caçadora, sempre pronta a descobrir teorias de conspiração anti-animal.
Infelizmente até dentro da "comunidade caçadora" ainda não se compreende como funcionam os planos anuais de exploração, os mapas de abate e todos os requisitos a cumprir perante a Autoridade Florestal!!!!!!!!

Para terminar, refiro que pessoalmente era-me indiferente a permissão ou não da caça ao melro, o que não gosto, como caçador e cidadão, são atitudes radicais, inflamadas, mediáticas e mal explicadas por causas menores.

Saudações cinegéticas

João Pereira

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Experiência "NATURAGEST"

Como já escrevi noutro post, a caça não se resume ao tiro, é tudo o mais que o envolve.
A formação continua do caçador é determinante para a sua contínua actualização, não só ao nível dos conhecimentos sobre as espécies, bem como ao nível da legislação da caça e de armas, que ciclicamente é actualizada (chamemos-lhe assim).
Ora nessa procura constante inscrevi-me no curso de formação online da biologia da perdiz vermelha, da NATURAGEST, conforme aqui publiquei em 23/05/2011.
Gostei, quer da forma, quer do conteúdo, uma abordagem geral ao comportamento da perdiz como espécie, sua caça, formas de exploração, predadores, e do que gostei mais, das doenças a que as mesmas se encontram sujeitas, normalmente um assunto pouco explorado e que para mim, como caçador e consumidor de carne de perdiz, é importante.
Quanto ao tipo de formação nestes moldes de “online”, foi a primeira vez, considero uma boa opção, pois o curso encontra-se disponível por dois meses, permitindo uma gestão do nosso tempo em relação à mesma, sem dispêndio de gastos com deslocações e outros.

Uma experiência a repetir!

João Pereira

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rola...o regresso?

Há muito tempo que não via em pleno voo um bando de três rolas. Talvez por hoje ser quinta-feira, um dos dias "míticos" do caçador português, isso tenha acontecido!
A surpresa prende-se com o facto de as mesmas se terem "ausentado" há já algum tempo do local onde resido e onde em tempos a sua presença era vulgar e esperada no inicio da primavera.
Sinais dos tempos...de recuperação ou andavam perdidas?!
Espero que em recuperação!
Ainda tive tempo de as observar a pousar nos eucaliptos e de bater o recorde do Obikwuelo para lhes poder tirar um retrato.



Sim, só aparecem duas, não sei para onde foi a outra!!!

João Pereira

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vestígios das espécies cinegéticas

Em tempo de defeso também se "caça", não de arma na mão, mas com máquina fotográfica e binóculos.
Como caçador, para alem do tiro em si, também gosto de observar os vestígios que as espécies cinegéticas deixam no decurso da sua actividade diária.
Observar e interpretar os vestígios serve para aprendermos mais sobre as mesmas, os seus locais de querença, o que fazem, o seu efectivo e muito mais.
Melhores que as palavras só mesmos as imagens e no caso ficam aqui "provas" da actividade da perdiz vermelha...

1ª Pegadas



2ª Excrementos


3ªEspojeiros


Saudações cinegéticas!!

João Pereira

terça-feira, 12 de julho de 2011

3 tiros e nada!!!!!!!!

Quantas vezes já vos aconteceu disparar um...dois...três, tiros e nada!!!
Até parece que a peça de caça é à prova de chumbo.
Ficamos a olhar para o local onde a vimos pela última vez e a pensar "...tenho que mudar de cartuchos...".
Pois, pois!!!!
Neste contexto aqui fica uma sequência de "três tiros fotográficos" que simulam o que acima foi escrito.

1º...
 
2º...

3º...


Saudações cinegéticas

João Pereira

terça-feira, 14 de junho de 2011

Rola Turca

Com a publicação do calendário venatório para o triénio 2011/2014 em que será permitido a caça ao melro, regressou a questão de quais outras espécies poderiam ser tornadas espécies cinegéticas, entre elas a famosa rola turca.

Ora ao contrário do melro que há muito tempo consta como espécie cinegética, a rola turca não tem esse “estatuto”.
A pergunta e o motivo deste “post” é:
Poderá a rola turca ser considerada espécie cinegética?
Sim!
Porquê?
Porque a espécie, neste momento, tem um efectivo claramente suficiente para aguentar a pressão de uma época de caça, aliados às elevadas capacidades reprodutivas que facilmente podem repor ou mesmo ultrapassar o eventual número de efectivos abatidos.

No entanto coloca-se outra questão, onde e como a caçar?

Essa é a questão fundamental, que no meu entender, tem “bloqueado” a sua ascensão ao estatuto de espécie cinegética. A rola turca é uma espécie que tem o seu habitat predominantemente dentro de povoados ou muito próximos destes, saindo dessa zona de “protecção” apenas para se dirigir a pontos de comida e bebida, normalmente associados à indústria alimentar (humana ou animal).
Logo e em cumprimento do estipulado na lei da caça, em relação às distâncias mínimas de segurança, os locais para a sua caça ficam limitados e assim sustentam o argumento da sua não inclusão como espécie cinegética, embora seja já visível longe dos referidos povoados ou zonas habitacionais.


Mesmo com este argumento, penso que seria viável a sua caça, quer de salto quer de espera, enquadrando-se nos mesmos moldes do melro, da gralha-preta e da pega rabuda, que já constam no calendário venatório, e que certamente terão uma quantidade reduzida de efectivos abatidos, embora a caça a estas duas últimas espécies se prenda predominantemente com o controlo de predadores.
Esperar para ver…

sábado, 4 de junho de 2011