Caçadas Alecrim da Fórnea

Um espaço de imagens de momentos de caça, textos de opinião, histórias, espécies cinegéticas, legislação, armas e munições de caça, cães e culinária, resultantes de experiências e vivências pessoais, que aqui são relatadas para partilhar e mais tarde recordar.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Salvámos o melro!!!

"Salvamos o melro!!

Foi com esta afirmação que os defensores da campanha em prol da não caça ao melro expressaram ao terem conhecimento do despacho do Exmº Sr. Secretário de Estado. O massacre do melro foi travado a tempo, quando milhares de caçadores já se preparavam para levar ao extermínio esta ave. Ressalve-se, travado a tempo, devido à muita pressão sobre as autoridades competentes, quando já se tinha verificado uma autentica corrida às espingardarias à procura de novas espingardas e de milhares de cartuchos, tendo inclusive as empresas fabricantes dos mesmos aumentado a sua produção. Com este despacho, vieram agora as referidas empresas lamentar os prejuízos daí advindos, uma vez que não irão conseguir escoar os milhares de cartuchos produzidos.

In “Grafonola verde”


Um texto fictício, que de forma irónica retrata o que se passou desde a publicação da portaria que publicou o calendário venatório para o triénio 2011 a 2014. Algumas mentalidades verdes, que desconhecendo como se articula o mundo da caça, entraram em “pânico” com a publicação do referido calendário.
Estando o território nacional praticamente todo ordenado, o referido calendário serve apenas como linha orientadora, competindo aos gestores de cada zona de caça determinarem quais as espécies que podem ser caçadas e seu número de efectivos a abater baseados nos dados do mesmo, fazendo inserir essa informação no plano anual de exploração.
Ou seja, este últimos é que determinam quais as espécies a caçar e seu numero de abates permitidos dentro de cada zona de caça.
Esta situação, quando apareceu a petição para a não caça ao melro e outras campanhas similares, não foi explicada, ou se foi, não foi entendida, à comunidade não caçadora, sempre pronta a descobrir teorias de conspiração anti-animal.
Infelizmente até dentro da "comunidade caçadora" ainda não se compreende como funcionam os planos anuais de exploração, os mapas de abate e todos os requisitos a cumprir perante a Autoridade Florestal!!!!!!!!

Para terminar, refiro que pessoalmente era-me indiferente a permissão ou não da caça ao melro, o que não gosto, como caçador e cidadão, são atitudes radicais, inflamadas, mediáticas e mal explicadas por causas menores.

Saudações cinegéticas

João Pereira