Caçadas Alecrim da Fórnea

Um espaço de imagens de momentos de caça, textos de opinião, histórias, espécies cinegéticas, legislação, armas e munições de caça, cães e culinária, resultantes de experiências e vivências pessoais, que aqui são relatadas para partilhar e mais tarde recordar.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Caça ao Melro

Para conhecimento:

Foi publicada a portaria 260-B/2011 de 12 de agosto que substitui o anexo da portaria nº 147/2011 de 07 de Abril e que revoga a alinea j) da mesma.
Em suma, com esta publicação é excluido o melro do calendário venatório para o triénio 2011/2014.

Para leitura da mesma aqui fica o link

http://dre.pt/pdfgratis/2011/08/15501.pdf

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Salvámos o melro!!!

"Salvamos o melro!!

Foi com esta afirmação que os defensores da campanha em prol da não caça ao melro expressaram ao terem conhecimento do despacho do Exmº Sr. Secretário de Estado. O massacre do melro foi travado a tempo, quando milhares de caçadores já se preparavam para levar ao extermínio esta ave. Ressalve-se, travado a tempo, devido à muita pressão sobre as autoridades competentes, quando já se tinha verificado uma autentica corrida às espingardarias à procura de novas espingardas e de milhares de cartuchos, tendo inclusive as empresas fabricantes dos mesmos aumentado a sua produção. Com este despacho, vieram agora as referidas empresas lamentar os prejuízos daí advindos, uma vez que não irão conseguir escoar os milhares de cartuchos produzidos.

In “Grafonola verde”


Um texto fictício, que de forma irónica retrata o que se passou desde a publicação da portaria que publicou o calendário venatório para o triénio 2011 a 2014. Algumas mentalidades verdes, que desconhecendo como se articula o mundo da caça, entraram em “pânico” com a publicação do referido calendário.
Estando o território nacional praticamente todo ordenado, o referido calendário serve apenas como linha orientadora, competindo aos gestores de cada zona de caça determinarem quais as espécies que podem ser caçadas e seu número de efectivos a abater baseados nos dados do mesmo, fazendo inserir essa informação no plano anual de exploração.
Ou seja, este últimos é que determinam quais as espécies a caçar e seu numero de abates permitidos dentro de cada zona de caça.
Esta situação, quando apareceu a petição para a não caça ao melro e outras campanhas similares, não foi explicada, ou se foi, não foi entendida, à comunidade não caçadora, sempre pronta a descobrir teorias de conspiração anti-animal.
Infelizmente até dentro da "comunidade caçadora" ainda não se compreende como funcionam os planos anuais de exploração, os mapas de abate e todos os requisitos a cumprir perante a Autoridade Florestal!!!!!!!!

Para terminar, refiro que pessoalmente era-me indiferente a permissão ou não da caça ao melro, o que não gosto, como caçador e cidadão, são atitudes radicais, inflamadas, mediáticas e mal explicadas por causas menores.

Saudações cinegéticas

João Pereira

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Experiência "NATURAGEST"

Como já escrevi noutro post, a caça não se resume ao tiro, é tudo o mais que o envolve.
A formação continua do caçador é determinante para a sua contínua actualização, não só ao nível dos conhecimentos sobre as espécies, bem como ao nível da legislação da caça e de armas, que ciclicamente é actualizada (chamemos-lhe assim).
Ora nessa procura constante inscrevi-me no curso de formação online da biologia da perdiz vermelha, da NATURAGEST, conforme aqui publiquei em 23/05/2011.
Gostei, quer da forma, quer do conteúdo, uma abordagem geral ao comportamento da perdiz como espécie, sua caça, formas de exploração, predadores, e do que gostei mais, das doenças a que as mesmas se encontram sujeitas, normalmente um assunto pouco explorado e que para mim, como caçador e consumidor de carne de perdiz, é importante.
Quanto ao tipo de formação nestes moldes de “online”, foi a primeira vez, considero uma boa opção, pois o curso encontra-se disponível por dois meses, permitindo uma gestão do nosso tempo em relação à mesma, sem dispêndio de gastos com deslocações e outros.

Uma experiência a repetir!

João Pereira

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rola...o regresso?

Há muito tempo que não via em pleno voo um bando de três rolas. Talvez por hoje ser quinta-feira, um dos dias "míticos" do caçador português, isso tenha acontecido!
A surpresa prende-se com o facto de as mesmas se terem "ausentado" há já algum tempo do local onde resido e onde em tempos a sua presença era vulgar e esperada no inicio da primavera.
Sinais dos tempos...de recuperação ou andavam perdidas?!
Espero que em recuperação!
Ainda tive tempo de as observar a pousar nos eucaliptos e de bater o recorde do Obikwuelo para lhes poder tirar um retrato.



Sim, só aparecem duas, não sei para onde foi a outra!!!

João Pereira

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vestígios das espécies cinegéticas

Em tempo de defeso também se "caça", não de arma na mão, mas com máquina fotográfica e binóculos.
Como caçador, para alem do tiro em si, também gosto de observar os vestígios que as espécies cinegéticas deixam no decurso da sua actividade diária.
Observar e interpretar os vestígios serve para aprendermos mais sobre as mesmas, os seus locais de querença, o que fazem, o seu efectivo e muito mais.
Melhores que as palavras só mesmos as imagens e no caso ficam aqui "provas" da actividade da perdiz vermelha...

1ª Pegadas



2ª Excrementos


3ªEspojeiros


Saudações cinegéticas!!

João Pereira