Caçadas Alecrim da Fórnea

Um espaço de imagens de momentos de caça, textos de opinião, histórias, espécies cinegéticas, legislação, armas e munições de caça, cães e culinária, resultantes de experiências e vivências pessoais, que aqui são relatadas para partilhar e mais tarde recordar.

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Rolas, rolas, rolas...

Já as tinha ouvido cantar, mas ainda não as tinha conseguido "agarrar" em foto. Hoje pelas 19h00, tornei a ouvi-las cantar e consegui fazer este registo...




O ano passado, em Agosto, escrevi um post sobre as rolas e é com todo o gosto que vejo o seu regresso ao mesmo eucalipto.

O post do ano passado:
Rola...o regresso?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Calendário Venatório 2012 a 2015

Em 11 de Maio foi publicada a Portaria nº 137/2012 que estabelece o calendário venatório para as épocas 2012-2013, 2013-2014 e 2014-2015, revogando a portaria nº 147/2011 de 07/04/2011, que por curiosidade também já estabelecia o calendário para três épocas!!

Analisada a portaria, podemos extrair que para o terreno ordenado, relativamente à caça menor, temos 4 "Aberturas", sendo que as principais alterações relativamente ao ano anterior são:

  • A abertura do 15 de Agosto passa para o 3º domingo de Agosto (em 2012 é a 19)
  • A abertura aos "patos" a 19 de Agosto apenas contempla o Pato-Real, a Galinha de Água e o Galeirão.
  • Os restantes "patos" passam a ter a abertura a 1 de Outubro.
  • A "abertura geral" passa para o 1 de Outubro

1ª Abertura


2ª Abertura


3ª Abertura


4ª Abertura


Para descarregar em formato PDF as tabelas das aberturas carregue aqui

Ligação para a portaria:

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Relatório CERVAS

Muitas vezes, nós caçadores, "somos acusados" de sermos uns principais causadores de mortandade e deficiência física de animais, nomeadamente devido à utilização de armas de fogo, com o típico discurso "...atiram a tudo o que mexe!".
Através de um amigo, tive o privilégio de conhecer virtualmente a associação Aldeia e o projecto CERVAS.
Este projecto de um modo geral dedica-se à ecologia, recuperação e vigilância de animais selvagens, elaborando anualmente um relatório discriminativo de toda a sua actividade.
As conclusões do referido relatório são inequívocas e "chumbam", ironia à parte, o argumento referido no primeiro parágrafo.
No universo de 301 animais (vivos e mortos) que deram entrada no CERVAS, "apenas" cinco foram resultantes de "tiro/disparo", conforme se pode comprovar na página 53 do relatório, sendo que a principal causa de entrada foi a queda do ninho, seguido do atropelamento.
Aceitando a queda do ninho como circunstância natural, fica o atropelamento como a principal causa de morte "não natural", ou seja, através de acção humana, e aqui a responsabilidade pode ser transversal a todos, caçadores e não caçadores.
Esta causa, em grande parte, resulta da diminuição do território natural das espécies e à expansão urbanística/rodoviária desordenada do nosso território nacional.
Citando o meu amigo:
"...mais importante, permite-me continuar a insistir que falta um debate profundo e sério sobre o equilíbrio dos nossos ecossistemas, a sua relação directa com os valores tradicionais da caça e da agricultura e a necessidade imperiosa de criar conhecimento sobre o que fazer para que o campo produza a biodiversidade necessária ao seu equilíbrio e papel fundamental das espécies cinegéticas no mesmo.
A entidades como a CERVAS, comunidade cientifica, associações de agricultores e caçadores, autoridades locais e de fiscalização, defensores da natureza, órgãos de soberania e outros, deixo o desafio para se pensar e transmitir conhecimento..."
Como caçador, amante da natureza e de toda a biodiversidade, elogio o trabalho desenvolvido pela referida associação, lamentando apenas, que como seus parceiros não exista uma única associação representativa dos caçadores.

João Pereira