Caçadas Alecrim da Fórnea

Um espaço de imagens de momentos de caça, textos de opinião, histórias, espécies cinegéticas, legislação, armas e munições de caça, cães e culinária, resultantes de experiências e vivências pessoais, que aqui são relatadas para partilhar e mais tarde recordar.

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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

4º dia de caça às perdizes

Porto de Mós, 26 de Outubro de 2014

Mudança da hora e o que seriam 08h00 para a hora oficial do nascer do sol, passou a ser às 07h00.
Pelas previsões meteorológicas hoje seria mais uma manhã quente, e assim foi, sem uma pequena aragem até cerca das 10h30.
As perdizes, essas, resolviam levantar a pelo menos 200 metros na medida real ou 500 metros na tabela de caçador, sem avisar e a tentar passar despercebidas.
Batidos os cantos mais suspeitos, cedo nos apercebemos que hoje seria mais um dia atípico por força de todas as condicionantes...até das pernas!
Dada a volta ao "nosso" cabeço e depois de visto um levante bem longe do alcance útil das 32 gr de chumbo nº6, fez-se uma pequena pausa para hidratar, primeiro o "Guigo" e depois o próprio, o "Guigo" sempre se hidratou, quanto a mim, quando me preparava para a hidratação, escuto o berro:
- Olha aííííííí!
Viro-me e por cima de mim vejo uma "vermelhuda" de asa aberta. Primeiro tiro, de chofre, para o céu azul. Corrijo e acompanho a "vermelhuda" num swing como mandam as regras, primo o gatilho e a carga de 32 de nº6 faz tomba-la.
- Porra, grande tiro! (passe a imodéstia! eh! eh!)
Pequenos momentos que ficam na retina. Momentos que só estas perdizes nos fazem ter.